O "gaydar" é um termo utilizado para nomear a habilidade de perceber a sexualidade de uma pessoa; teste o seu com um quiz de celebridades
Você já olhou para alguém e sentiu que sabia a sexualidade daquela pessoa? Se sim, talvez você conheça a expressão “gaydar”, termo utilizado para a suposta habilidade de perceber se uma pessoa é hétero, gay ou bissexual apenas por sua aparência .
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Para otimizar o suposto “ gaydar ”, pesquisadores têm usado a tecnologia para tentar apontar com mais certeza a sexualidade de uma pessoa. Segundo um artigo publicado em fevereiro no “Journal of Personality and Social Psychology”, computadores são realmente mais eficazes para realizar a tarefa que nós, meros humanos. Em setembro de 2017, por exemplo, um software de inteligência artificial foi desenvolvido na Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, e a promessa é que ele saberia dizer se uma pessoa era gay ou hétero simplesmente digitalizando uma foto de rosto dela.
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Enquanto isso, na Malásia, foi publicado em um dos principais jornais diários do país, o “Sinar Harian”, uma lista apontando características relacionadas a gays e lésbicas. Alguns exemplos da lista são o de que homens gays musculosos usam camisetas apertadas para mostrar os músculos e o de que lésbicas são ciumentas e amam abraçar. De maioria muçulmana, a Malásia é um país hostil para a comunidade LGBT, condenando socialmente diversas práticas.
Entre tantas controvérsias, algumas pessoas afirmam que o tal radar pode disseminar ainda mais estereótipos, outras gostam de pensar nisso apenas como uma diversão. Será que realmente existe? Se sim, acha que seu radar está afiado? Faça o teste e descubra. Separamos algumas celebridades que já falaram sobre sexualidade.
Teste o seu radar gay
E aí, como se saiu no teste? É muito provável que tenha confundido algumas pessoas e suas respectivas sexualidades.
Em estudo publicado em 2017 no "Journal of Sex Research", William Cox, cientista do Departamento de Psicologia da Universidade de Wisconsin, nos EUA, afirmou que o radar gay não é preciso e, na verdade, é uma forma prejudicial de estereotipação.
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"A maioria das pessoas sabe que estereotipar é inapropriado. Mas se você não chamar de 'estereotipação', se você der um outro nome e camuflá-la como 'gaydar', ela parece ser muito mais aceita pessoalmente e socialmente", diz Cox.