Você se lembra de programas que traziam ou trazem questões LGBT com seriedade para a TV aberta? Veja só estes três
Fernanda Lima, ao comentar o lançamento da segunda temporada de "Amor e Sexo" , atração veiculada na TV aberta, ressalta a importância de uma comunicação democrática: "defendemos uma causa nobre, que é a busca pela igualdade, pelo respeito às diferenças e às minorias".

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"Amor e Sexo", que volta nesta quinta-feira (26) ao ar, é apenas um exemplo de programa da TV aberta
que trata com naturalidade e respeito as questões LGBT
. Relembre outras três vezes que a comunidade LGBT esteve bem representada na telinha.
Estação Plural

Para abrir a lista, começamos com o primeiro programa de entrevista LGBT da TV aberta. Apresentado pelas cantoras Ellen Oléria e Mel Gonçalves e pelo jornalista Fernando Oliveira, ou Fefito, a atração da TV Brasil traz debates e entrevistas sobre comportamento, sempre dando atenção ao olhar LGBT para o tema tratado. O trio de apresentadores é composto por uma mulher lésbica, uma mulher trans e um homem gay, representando da maneira mais completa que a televisão aberta já viu a comunidade LGBT.
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Encontro com Fátima Bernardes

O talk-show da Rede Globo apresentado pela jornalista Fátima Bernardes
trata com leveza assunto referentes à comunidade, trazendo convidados LGBT, como youtuber Luba, do "LubaTV", para discutir acontecimentos relativos à causa. Com matérias que abordam desde comportamento até música, "Encontro com Fátima Bernardes" apresenta histórias comuns de maneira informal. Ao colocar narrativas de pessoas LGBT ao lado da de pessoas não-LGBT, "Encontro" mostra que são situações e pessoas que merecem igual tratamento.
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Comando G

Pioneiro no diálogo com o público gay na TV aberta, o programa "Comando G" era a versão televisiva da revista "G Magazine" e tinha como apresentador o ator Matheus Carrieri, simpatizante da causa que estrelou na publicação. A atração era veiculada na TV Gazeta como uma edição especial semanal do "Comando da Madrugada" e contava com a presença de Nanny People como entrevistadora. Além de reportagens sobre a causa LGBT, o programa, que dava início a meia-noite e quinze, também produzia conteúdo erótico. Por ser um show que foi ao ar no começo dos anos 2000, "Comando G" não era perfeito, mas sua existência foi fundamental para que a comunidade gay passasse a ser vista como um público-alvo, que demanda uma produção de conteúdo singular.